quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

S. Valentim !!!


Dia de S. Valentim, ou se preferirem, dia dos namorados... 
Não te enganes, se pensas que neste dia é que se deve mostrar o quanto gostas de alguém... isso é algo que deve ser feito nos outros 364 dias do ano... Algumas pessoas, românticas evidentemente, na possibilidade de verem que Aqueles por quem alimentam um sentimento especial, em silêncio, poderão não ser correspondidas, costumam dizer: “esse Amor que eu sinto por "fulano" é um amor impossível”. Ora, sabemos que embora uns (ou umas) se expressem dessa maneira, longe estão de renunciarem a esse “amor impossível” e sempre Alimentam alguma esperança. A grande verdade, de acordo com opinião do “mui Fértil” aprendiz de palavras Fredo Teixeira, é que “não Existe ‘amor impossível’ pois todo sentimento é possível e, se é, Lógico está que na vida, sentimentalmente falando, nada é impossível. Torna-se Impossível, na medida em que racionalizamos ser impossível devido a valores externos.
Como o amor não é uma coisa palpável e se direcciona Independente de qual lado seja, simplesmente é um sentimento que As pessoas não podem controlar. Sente-se e ponto final”. E já que estamos falando No amor, esse é um sentimento sublime que existe em todos os seres humanos da face da terra. Infelizmente nem todos o querem viver...
“Espaços abertos,
Meio pelo qual o ar renova-se;
Ponto que se observa a luz,
Ou a transição de sua ausência na totalidade,
Condição que favorece ao admirar, ver, acompanhar,
Ou simplesmente sentir,
Ora seja por instantes pequenos
O aproximar de uma brisa,
E que toca com suavidade a quem quer abri-las.

...DA ALMA:
Elas permitem acesso aos sentimentos
Que insistimos em condicioná-los do lado de fora de nós...
Mas, que em determinadas “situações”,
Rebelam-se e nos invadem
Assim como a estranhos que penetram em uma casa;
Seis graus de turbulência interna
E que quase nos convencem a desaparecer;
Imagens e palavras com que não convivemos;
Porém, mantendo-as abertas,
As “situações” estarão sempre ao alcance de se enxergar,
E de se conhecer na verdade.

... DA MENTE:
Abri-las, permite-nos substituir
O ar pesado, denso e asfixiante
Da ditadura do preconceito,
Da rigidez intelectual
E de um individualismo vivo, em um organismo composto
De milhões de outros microscópicos indivíduos
Que se esforçam, sem descanso, para suprir a vida em nós
Todos os dias!”
Hoje eu quero a paz que o azul me traz. Compartilhar com meus amigos momentos de devaneios,
viajar com eles pela imensidão do infinito, onde as palavras, por si só, formam versos que vêm ao nosso encontro, bastando apenas colhê-los e nos perdermos nesse universo de encantamento e magia."
Por quantas vezes passamos por dificuldades?
Por quantas vezes sofremos?
Por quantas vezes nos sentimos sozinhos?
Por quantas vezes não temos um ombro amigo?
Por quantas vezes nos sentimos arrasados?
Por quantas vezes?
...
Por quantas forem necessárias para que
aprendamos a crescer, a entender, a reflectir
melhor sobre os acontecimentos de nossa vida.
Seguir o caminho correcto,
Não perder tempo com asneiras,
Vive...
Mas vive para ti...
Não dependas de outra pessoa,
Não vivas a vida de ninguém,
Não ames por ti e pelo outro...

Ama,

Mas ama por ti,
porque sentes-te bem,
porque respiras isso,
porque vives isso...

E o amor é um dom divino, que devemos
apreciar com cuidado, para que não
sejamos feridos mais tarde.

Entrega-te
Mas entrega-te cuidadosamente...

Doa-te
Mas doa-te calmamente...

Não faças da vida de outra pessoa a tua.
Não vivas a vida de outra pessoa.

Sente,
Respira,
Reflecte,
VIVE...

Vive intensamente cada momento da tua vida,
afinal, Deus deu-te essa, para promover o teu
amadurecimento e crescimento interior.

Teu corpo?
Apenas uma roupa...

Não deixes que nada, nem ninguém o separe,
o apague e o ofusque de tuas próprias
realizações...


SENTE
RESPIRA

REFLECTE


AMA 




p.s. Carpe Diem 

Portugal!!!

Portugal!!! 

Eu me cobri do frio, só por mais algum momento,
Como as águas de um rio, nadei o nada do meu pensamento,
Encontrei a mim mesmo, preso em cela aberta,
Onde a noite se desperta, uma alma se inquieta, foi lá que fui parar.
Onde o dia é a noite, onde o sangue é a água,
O vinho nada é, onde dormem os poetas,
A chuva é de lágrimas, o céu não tem estrelas,
Atadas são as mãos e os pés.
Descobri que tudo passa, como o vinho de uma taça,
Tudo é muito ligeiro, um beijo que embaraça,
Termina na dor de uma ressaca, uma vida que fracassa,
Tudo aqui passa ligeiro.
Vou fazer o quê? se nasci sem dom?
Como disse o Narrador,
Não necessito ser bom,
Nem tentar me destacar,
Vou ignorar a dor,
Sem tentar magoar,
Vou me fingindo de actor,
Vou brincando de rimar,
Vou fingindo de artista,
Vou sendo ridiculamente escritor.
E como não?
E como não direi, que somos todos loucos?
Psicopatas, que nos matamos aos poucos.
Pois não vivemos, só para não deixar viver,
Pois não queremos, só para não ceder.
Matamos quem amamos,
Amamos quem nos mata,
Compramos quem gostamos,
Gostamos de quem nos paga.
Somos frágeis e meros mortais,
Por isso fingimos ser os tais.
Por isso Yo soy português,
"E não desisto nunca",
Mas prefiro evitar a fadiga,
Eu prefiro nem encarar,
Assim não tenho motivo para chorar.
Tudo está certo,
Só porque tudo está errado,
Isso só é mentira,
Por que tenho a verdade em meu atestado,
Que foi assinado,
Carimbado,
E protocolado,
Pelo juiz que aceitou meros trocados.
A vida não precisa de lógica,
Nem porem e nem porque,
Só é preciso viver... 



p.s. Carpe Diem