quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

A Mulher...






Sou Homem, e por esse facto
Tenho o dever de homenagear 
O sexo oposto... 
O seu nome é MULHER!
Deus fez a sua melhor criação...
Criou a primeira e mais bela arte,
A beleza no seu estado puro, 
Para poetas inspiração
Para outros uma perdição
Uma força de motivação
No princípio era a Eva
Criada para a felicidade de Adão
Mais tarde foi Maria
Dando à luz Aquele
Que traria a Salvação
Mas isso não bastaria
Para ela encontrar perdão.
Passou a ser de Aljubarrota 
A mulher de verdade
Para a sociedade
Não tinha a menor vaidade
Mas sonhava com a igualdade.
Muito tempo depois, decidiu:
Que não dava mais!
Queria a sua dignidade.
Tinha os seus ideais!
Hoje, não é só esposa ou filha
É por vezes pai, mãe, sustento de família
É camionista, taxista,
Piloto de avião, policia feminina,
Operária em construção civil...
Ao mundo pede licença
Para actuar onde quiser
O seu sobrenome é COMPETÊNCIA
E seu nome é MULHER!


Todo o Homem deve saber valorizar,
Cuidar, proteger, Amar... a Mulher.
O Homem foi criado, primeiro para garantir que
O mundo era seguro, mas logo nos sentimos incompletos
Porque nenhum dos dois foi criado para se sobrepor, 
Para se submeter, nem dominar...
Mas sim para se completarem... 






p.s Carpe Diem 





  

Feliz Natal!!!



Bem lá no alto, bem no meio de toda a vasta escuridão do cosmos,
Brilha intensa uma pequena estrela...

Estrela de cinco pontas, em cruz, de braços abertos,
Abençoa os pequeninos de paradeiro incerto.

Derrama magia e brilho na vida dos que têm tecto:
Que venham a cobrir meninos que dormem a descoberto!

Chegam os raios de luz em corações abertos.
Surgem atitudes concretas de muitas almas discretas,

Cuja luz era encoberta por não saber o que fazer.
Mas, no tempo e hora certa, doam um pouco do seu Ser.

Volta a ser realidade, para os que doam afecto,
A vida de plenitude, o paraíso concreto.

Os que recebem amor junto ao pão e à coberta
Agradecem àquela estrela, tão distante, tão alerta.

Pois conhecem o paraíso há muito tempo esperado,
O que foi anunciado pelos sábios e profetas.

O silêncio deste tempo entre imensas harpas e sinos
Abre o coração das pessoas, alegra o coração dos meninos.

Abençoa as famílias, os filhos são mais amáveis,
O coração amoroso abençoa os namorados.

Aquela estrela no céu, com braços abertos em cruz,
Traz a nós a luz maior, o amado Menino Jesus.

Feliz Natal!




p.s. Carpe Diem

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Another Earth


Quem nunca olhou para cima? E não se questionou sobre a sua existência? Se somos apenas nós, como que um privilégio e um castigo há solidão eterna... ou apenas "um desperdício de espaço"... e na possibilidade de existência de mais vidas, a remota probabilidade de existir alguém semelhante a ti? Como seria? O que dirias a ti próprio?...
Pois bem, tive que esperar 14 anos para que pudesse assistir outro grande filme que trata da possibilidade da vida lá fora: desde "Contact", de 1997, nada de muito interessante apareceu… Felizmente agora temos A Outra Terra, de 2011. 
No primeiro, Eleanor Arroway (Jodie Foster) era uma brilhante e incansável cientista que se dispunha a enfrentar tudo para avançar em suas pesquisas e provar que estava certa. No segundo, Rhoda Williams (Brit Marling), uma reles estudante, que talvez até viesse a se tornar ela também uma brilhante e incansável cientista, mas tendo sua vida interrompida por um terrível acidente, passa boa parte do filme tentando provar, especialmente para si mesma, que estava errada, isto é, continuava errada.
O problema é que este “si mesma” sai de cena e entra em cartaz um outro Eu. Sim, descobriram um outro planeta, idêntico a Terra, e todos ficam ainda mais estarrecidos quando descobrem que lá há um outro Eu de todos.
Com uma história bastante original, Mike Cahill mostra a concepção do mundo voltado a um surgimento de outro planeta como o nosso e desenvolve seus profundos personagens, interligados, nessa atmosfera planetária. Brit Marling (que está muito bem no papel), interpreta Rhoda Williams, jovem atormentada por um acto de seu passado que mudou para sempre a sua vida e de sua família. Com uma inteligência acima do comum é por ela que se passa toda a óptica do drama. O americano William Mapother, veterano de Hollywood, tem uma de suas melhores actuações na carreira, na pele do amargurado professor de música da Universidade de Yale, John Burroughs. A relação deles é intensa e um grande segredo fica em cheque com a eminência de uma oportunidade que pode remodelar acontecimentos do passado.
Os actores secundários poderiam ter ajudado a contar melhor essa história. Falta intensidade e mais interação com os principais. A óptica, quase que uniforme, sobre dos acontecimentos do passado atrapalham a concepção do público com a proposta inicial: O aparecimento de um outro planeta. Talvez, por isso, o argumento fique tão confuso em alguns momentos.
O final do filme é no mínimo curioso, deixando algumas sugestões para o espectador. Indicado por conta da originalidade, mas a fita em si é bem mediana.
Confesso que Inicialmente fiquei demasiado empolgado com o que poderia ser o filme, mas compreendo que não tenham podido explorar mais o tema, ou por questões de orçamento, até mesmo pela vastidão do que poderiam tratar... fico no entanto, na expectativa para que este seja um impulsionador para mais enredos aproveitando o tema principal...   


Talvez exista um mundo melhor,
Talvez exista uma outra Terra...
Um outro eu.
Talvez nada seja real,
Talvez tudo seja como as estrelas
Que longe de serem observadas,
Obedecem as civilizações.
Talvez o mundo se cale
Com as descobertas que virão,
Pois, as respostas para tudo
Podem estar num simples fio de cabelo.
Talvez tudo seja parte de um espelho
Que domina todos ângulos
E que se duplica a cada fase,
A cada civilização.
Talvez a eternidade tenha um fim
E um recomeço..
Talvez meu outro eu
Seja uma ilusão,
Uma sensação que fica e dói
Por não saber de onde vem
Talvez seja eu a ilusão
Que sente a dor
Num simples fio de cabelo.
Talvez tudo que eu faça
Não me leva a absolutamente nada.
Mas se o nada não existe...
Bom, talvez tenha surgido
Junto à eternidade
Talvez nem a eternidade seja real
Nem as linhas que aqui se encontram
Nem o nada,
Nem o talvez... talvez.



p.s. Carpe Diem

domingo, 6 de novembro de 2011

o que é o amor...



O que é o Amor? bem...
O Amor não é o que é!
Mas o que pode acontecer quando estás a amar...
O amor não é simplesmente arte...
É a arte da perfeita magia do feitiço bom
Do bom dom de amar sem limites...
Da quebra de regras, de ultrapassar limites...
O Amor e o Amor? O que é!
Não é o que é! Mas o que faz-te sentir...
Amor não é algo que se esconde somente para ti...
É algo que apresenta-se e mostra como estás feliz...
Amor o que é?
É um ponto
É uma vírgula!,
É uma questão! De sentimentos...
Amor é o corpo no corpo...
Alma e desejo
É sonho e aventura...
E o amor o que é ?
É a força maior de um eterno sentimento sem fim,
Amor é flor feita amanhecer...
De sentimentos sem fim
Ao amor que se sente
Almeja
E vê ...
Como se estivesses no espaço
O Que vejo?

Vejo...
Estrelas, nuvens, o Sol
Vejo planetas, anéis, cometas, satélites
Naturais, ou não,
Vejo cores resplandecentes,
Tudo em movimento quântico
Vejo o universo em expansão
Sinto, o perfume mais aprazível
O amor é incrível, sentimento intenso
Daqueles que se precisa aspirar para viver
E, na poeira cósmica
Volto para a minha Terra, na Lactea
Forçado a viver em apenas 3 dimensões
Assim, se faz um conto mágico
Como fazer conhecer algo intangível dentro de um pequeno coração.
Aqui da Terra sinto...
A Lua que pinta o firmamento
A Estrela que dá vida ao momento
O Vento que alisa o pensamento
O Sonho tomado por alimento
Tudo passa…Tudo vai…
O choro inocente de uma criança
O sorriso contagiante do menino
Brincadeiras de ternura na lembrança
A madrugada de abraço ausente
A dor fria num corpo quente
Palavras finas, tinta sem papel
Tudo passa… Tudo vai…
A mão firme que embala o berço
Um céu pintado sem lei nem rumo
O coração que bate sem tempo nem lugar
Tudo passa…tudo vai… tudo é ar…
Um sopro, um pulsar, um acreditar
Um pensamento num sonho a vapor
A vida numa onda de dor e amor...
Simplesmente Ama sem temor,
Pois a vida passa rápido
E tu tens tanto por viver... 






p.s. Carpe Diem

Que Universo é este?


Universo? hum é onde eu vivo... 
Viver? será mesmo...
Que vida é esta que não rege um Universo?
Em que as estrelas brilham mesmo em tempestades
E sem qualquer ponto de equilíbrio,
Pois, o equilíbrio está na gravidade
Que não conseguimos igualar.
As estrelas fixam-se
E o vácuo do universo fica por ali
Talvez envolvendo as estrelas,
Talvez envolvendo-se por si mesmas
Talvez...

Mas o Universo não vagueia entre as estrelas,
Pois, elas são as que deveriam rodeá-lo.
Ou estarem num conjunto
Para todos brilharmos continuamente.
Mas como tornar este brilho uníssono
Se a maior parte do universo só pensa?
Doe a fome, a miséria, a corrupção,
As idéias pequeninas, os orgulhos grandiosos.

Em campos floridos, céus coloridos
Explosões seguidas de vuvuzelas
Ouros, Pratas e Bronzes.

E o vazio do universo fica por ali,
Enraizando-se no interior.
Com seus buracos negros entre os defeitos
Enquanto estrelas pairam pela eternidade.
Vamos observa-las!
Atirar cordas ao alto!
Vamos capturar as estrelas
E mostrar a elas nossos poços
Embebecidos com lama.
Mostrar o nosso brilho!
Queremos constelações sem os devidos desvios!
Erga-se aquele que quer um novo Universo...
Uma melhor forma de vida...





p.s. Carpe Diem

domingo, 30 de outubro de 2011

Avô!!! sinto saudades...




Hoje, especialmente, senti a tua falta,
Tal como a tua ausência de ontem,
Ou na tua falta de amanha...
Noite gélida, tão límpida que eleva minha alma,
Noite de Saudades, que chega devagar…
Aqui fora, que inunda de solidão...
E hoje que não chove, nem a bênção do luar
Apenas este céu estrelado contemplar...
Passa uma estrela cadente, solitária...
Ninguém vem atrás dela a acompanhar
E eu oiço-te na Noite murmurar!
E eu oiço a tua voz longínqua na Noite escura!
Por que estás assim distante?
É pela certeza do amor, que em ti existe…
Uma Saudade igual à que eu tenho!
Saudade que eu sei de onde me vem...
Só de ti, querido Avô! ...
Que eu sei quem sou, sei o que tenho!
Tenho-te a ti aqui, aí, aqui...
No meu coração!!!
Em silêncio
Meus pensamentos buscam-te
O tempo congela-se
E canções alimentam a alma.
A saudade
Torna-se dona de mim.
As estrelas me enfeitiçam
Tento ser forte
Suportando a saudade
E segurando as lágrimas,
Mas é inútil
Pois a noite é amiga da saudade
E unidas elas me vencem
E me faz render-me.
A saudade me prende
E as lágrimas me desobedecem,
Nada me faz esquecer
Nem passa-tempos me distraem
Cada gesto,
Cada olhar,

Cada palavra sábia,
Está em ti...
Minha alma parece estar unida à tua
Pois já busquei mil maneiras
De lidar com a saudade
Mas ela sempre me vence...
É mais forte que meus instintos
É maior que meus limites
É uma...
Incombatível Saudade.



p.s. Carpe Diem

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Já ouvis-te o teu coração hoje?


Felicidade... que palavra tão desejada por muitos 
mas tão vivida por poucos... 
Por onde andas Felicidade? Que trilho segues? 
És Porto ou Mar? És Linha ou estação ? 
És sanidade ou ilusão? 
Felicidade o que és realmente?
Pois bem....
A Felicidade é uma viagem não um destino...
Para seres feliz... lembra-te de sorrir sempre...
Não há hora! Lugar ou local para ser feliz...
Começa a guarda-la dentro de ti mesmo...
Ela faz de ti uma morada sem fim...
A felicidade é o caminho! Não ao fim...
A Felicidade é como uma boa bebida de sorrisos em harmonia,..
Quando essa bebida de felicidade começa fazer efeito ele inicia com o que há dentro de ti mesmo e faz explodir toda a harmonia...
É uma música na dose certa com toque de felicidade extrema...
É a aquela melodia perfeita escrita pela alma ordenada de paz e Harmonia,.
É o soneto da vida de boas vindas...
A Felicidade é o caminho sempre...
E faz superar obstáculos e ver que eles foram feitos para determinar como podes ser um humano forte e superar e ser sempre mais feliz do que antes...
A felicidade é o caminho não o desafio a ser procurado...


Agir.. como agir? Viver ou sobreviver?  
Razão ou Coração?Vive intensamente...Nenhuma deve se sobrepor, devemos agir com cabeça... mas ouvir o coração,
há momentos que simplesmente tens de ARRISCAR!!! 
Não te prives de arriscar,
Ás vezes perdemos tudo
Pelo simples medo de tentar.


Vive intensamente...
Ama de verdade e, ... lembrarás com emoção
Que o amor vem da natureza
E é confeccionado pelo coração.
Vive intensamente...
O dia,
A noite,
A madrugada,
Porque se deixares passar, verás que perdes-te tempo.

Tempo demais!!!
Vive intensamente...
As horas,
Os minutos,
Os segundos,
Observa atentamente o brilho do sol
E quando fizeres isso... pinta-o de cor amarela,
Perceberás que Deus, te deu uma vida muito bela.
Vive intensamente...
Segue com fé e dá poder à tua imaginação,
Faz da perseverança a tua melhor amiga,
Dá experiência ao teu melhor conselheiro
E dá esperança ao teu anjo guardião.
Vive intensamente... e lembra-te.
O futuro não dá e nem traz nada,
Nós é que, para construí-lo devemos dar TUDO!!
Vive intensamente...




p.s Carpe Diem. 

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

“Mother. Father. Brother. It was you who led me to His door”



Hoje venho falar de cinema... sim um simples trecho de imagens "animadas" reais que são chapadas numa tela... Arte?... Quiçá ? 
Provocam-te um sentimento de Déjà vu? Fast forward? Apenas um retratar de sonhos.... 
Então, o que falar de um filme como A Árvore da Vida? De um filme tão grande tanto na sua ambição quanto na sua execução? Tão transcendente em cada linha de diálogo, em cada plano? Como falar de um filme que em duas horas e pouco mais aborda todas as grandes questões da vida humana? Todas as suas dúvidas, todas as suas contradições, toda a sua beleza e ao mesmo tempo toda a sua escuridão. Como falar de um filme sem paralelo na história do Cinema, verdadeiramente único em… bem, em tudo? É um filme do qual é difícil falar, mas que é muito fácil de sentir. É arrebatador e intimidante na sua dimensão e, ao mesmo tempo, no seu intimismo. Falar da sua história é inútil, já que o filme se assume como uma obra profundamente meditativa e, acima de tudo, fluída. 

O tempo, o espiritual e o humano são as personagens principais de um filme que fala, acima de tudo, sobre a VIDA. Sobre a família e os seus conflictos; 

Sobre a juventude e as dúvidas que cria; 

Sobre a religião e as perguntas que gera em qualquer homem; 

Sobre o passado que influência o futuro e o futuro que influência o passado. 

A vida está em A Árvore da Vida em toda a sua dimensão. Desde a sua origem no espaço ao seu crescimento na Terra; desde o crescimento na América dos anos 50 à vida no mundo actual onde os edifícios chegam ao céu como a Torre de Babel tentava chegar a Deus.
Esteticamente, é a perfeição absoluta. Imagem memorável atrás de imagem memorável, uma experiência sensorial perfeita, os ângulos são perfeitos, a handcamera está sempre onde tem de estar, movimentando-se sempre da forma correcta, e todo o universo imaginário criado por Malick é incrível, com imagens e símbolos que ficarão contigo  muito depois de teres saído da sala de cinema (a última meia-hora, em particular, é absolutamente incrível). A banda-sonora é poderosíssima e extremamente importante num filme assim, onde a imagem tem tanto a dizer, tal como a fotografia...
O espectador deambula entre passado e futuro, entre humano e sagrado, entre jovem e adulto; mas é uma deambulação extremamente bem planeada e, acima de tudo, coerente no seu objectivo.
Todas as questões que trespassam o filme mostram um homem em processo de meditação sobre si mesmo e o mundo que o rodeia. Perda de inocência, dúvida religiosa, conflictos familiares, o apreço dado à vida…. tudo está presente no filme, vivido pelo realizador.
É inútil falar de A Árvore da Vida, porque não foi um filme feito para ser falado. Foi feito para ser visto e, acima de tudo, SENTIDO. O que aqui temos é um filme que transborda vida, sentimento e pura transcendência. A Árvore da Vida é, acima de tudo, uma experiência que tem tanto de espiritual quanto de sentimental.  Não pode ser explicado, apenas visto, e para quem dele gostar será, certamente, algo de memorável. Não é um filme para todos, poderá desiludir até para alguns, mas jamais poderia ser de outra forma num filme tão pessoal e, ao mesmo tempo, tão gigantesco. É por vezes incompreensível, frequentemente arrebatador, por vezes profundamente comovente, e todo ele transcendente. "Como a vida, portanto."


p.s. Carpe Diem 

sábado, 6 de agosto de 2011

Sou um Apenas, de Tantos



Apenas sou...
Sou somente mais um de tantos mais, um romântico!!!
Que fala de amor e paixão...Que ama falar e sentir e escrever e inventa poesias de amor, nada mais sou que um romântico,.. Escrevo o que sinto descrevo em versos e prosas
A historia da vida, do amor, da dor e até me atrevo a vive-los!!!, ..
Da verdade das cores do amar,..como que um mar azul sem fim!!!
Que adora! Enviar surpresas,..gosta de ser a surpresa mais inesperada..
O Homem aqui ,sou eu somente mais um de tantos, mais um louco sonhador,.romântico,..
Amo quem me ama! Amo mais ainda quem me odeia,..
Do ódio ao amor..transformo versos e poesias de amor!!
Pois nada mais sou que um poema romântico
Descrito por um eterno romântico!!! 


p.s. Carpe Diem 

terça-feira, 12 de julho de 2011

Silenciar de uma Imagem!!!

Um velho provérbio diz que uma imagem vale mil palavras, e quantas vezes uma fotografia impressa nas folhas de um jornal nos ensinou mais que o artigo lá escrito?

Uma imagem ensina-nos muito, por vezes bem mais que as palavras... numa simples imagem podem estar biliões de significados e sentimentos.


Esta fotografia foi tirada por um fotógrafo (Robert Lam) no meio de um protesto de uma partida de hóquei, em Vancouver.  Ele estava apenas a registar o caos, provocado pelos manifestantes, quando captou uma imagem de um casal, a beijarem-se, no meio do protesto. 
Quantos significados podemos retirar desta foto? Quantos sentimentos nos devoram a alma por pensar o que realmente terá acontecido? Ou por fantasiar histórias de encantar... 

Quem são eles?
Eram apenas dois!!!
Um simples casal.
Deitados no meio da rua
eternizaram-se num beijo.

Poesia pura.
Momento singelo
No meio do caos.
Numa batalha campal,
Imersos na loucura.
Detalhe de uma vida
no meio a muitas vidas.
Silêncio de amor
no meio da ensurdecedora multidão!!!

Vancouver não os viu
nem tão pouco alguém.
A sorte num clique
congelou um instante
mágico,
único
e singular!

Quem são Eles?
Eram apenas dois.
Um simples casal.
Deitados no meio da rua
eternizaram-se num beijo.

No meio da guerra poderá estar o amor? pode, assim como se fazem guerras por amor!!! e no meio de um amor poderá estar uma Guerra? apenas o silencio do descompasso de dois corações!!!
Não sei se isto foi o suficiente para conter toda a manifestação, mas isto só mostrou que o amor vale mais do que qualquer protesto, do que qualquer guerra... Apenas Amem... 

p.s. Carpe Diem

Arrisca a Arriscar !!!




De que seria o mundo se 
o doce botão de uma flor não florisse?
Terá ele medo e receio do mundo?
Certamente, e ainda que tímido 
ele arrisca, ele luta, ele procura 
a doce luz de esperança e ternura,
e floresce repleto de esplendor. 

Seremos nós como esta flor?
Absolutamente, então...

Arrisca...
O tempo flui sem interrupção
trazendo novas energias
o que foi mau num dia
hoje será alegria
a caminho do coração.

Esquece...
De sempre quereres garantias
de filtrar todas as tuas escolhas,
excluir o que de novo surge a cada dia,
isolar a intuição numa bolha
ou mesmo no sótão
escondido do coração.

Arrisca...
Salta para o desconhecido
experimenta o novo de cada momento
une-te ao universo por completo
esquece o acontecido ou mal sucedido
fecha o crivo da razão
usa como guia o coração...
Aproveita a mágica da oportunidade
não hesites perante a ambiguidade.

Arrisca...
Lança um novo olhar à vida
esquece horas doridas
que te seguram e te prendem...
Vê os sinais do universo
não vivas imerso
num mar de medos
afogando oportunidades
de felicidade!

Arrisca...
Cria coragem...
Foge da tua própria arbitragem
e verás luz
na fagulha que te conduz
ao mais longínquo sonho...
E teus fantasmas já não serão viajantes
perderão a força de gigantes
dormirão calmos num raio de luar
enquanto tu descobrirás outro mundo
navegando nesse novo olhar...


p.s. Carpe Diem

terça-feira, 5 de julho de 2011

Insano Poeta!!!



Era ainda uma criança, 
Sendo a mais pura esperança
de uma vida de mudança.
Ainda não sabia de poesia...
E meus olhinhos percorriam a fantasia.
Tudo podia...
Estar aqui ou alcançar estrelas
E sem nenhum esforço, conseguir tê-las.
Ainda não sabia de poesia...
E de meus passos, a mais linda coreografia,
De minha alma a expressão que traduzia
Naquela dança, a vida que em mim surgia.
Ainda não sabia de poesia...
Fixava meus olhos no desabrochar da flor
E a via pequena, gigante, de tanta cor.
Nenhuma outra magia a tiraria desse esplendor...
Ainda não sabia de poesia...
Meus pés descalços na água do mar
Transformavam sal em açúcar
E as ondas brancas, golfadas de algodão-doce,
Baptizavam meu corpo de menino.
Percebi a poesia...
Ao descobrir o descompasso do meu coração.
Pulsações irreverentes, batidas diferentes,
E no papel...
Registei o que sentia...


Senti a poesia...
Descobri a sua morada.
Por todos os cantos, recantos,
Encantos e desencantos.
Viu-se cercada...
E a poesia mora
Na lágrima que descola,
No sorriso que esconde a dor,
No riso anunciando amor.
No botão que transforma-se em flor.
Ela está por toda a parte.
Basta apenas perceber
E do estado latente,
Fazê-la acontecer!!!



São as forças das forças
Que regem o Universo
Que me inspiram estes versos.
É a loucura que empossa
Em mim, o delírio de despalavrear
Tudo que possa estar em mim!
Nunca me admiro porque tudo é giro
Apenas miro a miragem de passagem
Quando vagueio nas vésperas da amargura.
Falo sem censura! E se ninguém atura
As verdades de mim que eu espalho
Pouco me importo e de novo: sem censura!!!
Duvido haver dúvidas da sinceridade
Que eu prego quando retrato versos!


Poema que estás por aqui escrito
Perdido entre grupos e páginas
Alguns lêem-te e acham-te belo
Outros apenas mais um poema...
Nestes versos delicados e sentidos
A tua alma não está aqui, apenas
Para ser avaliada em um poema
Nem muito menos na sua rima...
Não crio palavras ilusórias, 
Nem quero saber da qualidade
Mas sim no sentir do coração...
Lembra-te do Luis Vaz de Camões
Que apenas ficou imortal, depois de morto
Quanta dor abrasou o seu pobre coração
Nos seus versos de amor eterno, escritos...
Por isso eu amo ler um poema, adoro
Que não tenha leituras algumas, solitárias
Nem mesmo um simples comentário, nada
Eu leio-o e fico arrepiado, tinha alma...
Vi o sentimento do poeta, desconhecido
Aquele que nunca é lido e nem lembrado
Nas delicadas páginas deste meu poema
Eu te aplaudo poeta pela tua bela obra.

Hum, já homem, 
Ainda devaneio
Ainda escrevo
Escrevo quase tudo.
Faço o melhor que posso.
Escrevo como quem se despe
Sem o mínimo de pudor
Pequenas confissões,
Grandes constrangimentos.
Experimento todas as palavras
Para mantê-las sempre ao meu dispor.
Desde poemas sobre gratidão
Até os sobre rancores fúteis,
Parece que, todas as vezes, os meus sentimentos
Esbarram no AMOR.
Eis a magia da poesia...
Transforma cada lágrima caída 
Numa gota no vasto oceano,
Cada sorriso perdido
Numa estrela a cintilar no céu profundo!!!



Já escrevi tanto sobre mim,
Mas, hoje, entendo que, seja o que for,
no fim de contas, é sempre sobre mim
e nisso sou realmente o melhor.
Mas existe um fim?
Um dia, não haverá mais o que dizer?
Ou sempre haverá poemas irradiando sobre papel
como se eu já os conhecesse de cor?
Não sei...
Então, caro leitor, fica com este!
Leva-o embora contigo,
Enquanto ainda há alguns
guardados dentro deste pobre autor.




p.s. Carpe Diem


Doce Sinfonia da Vida!!!

A doce sinfonia da vida!
Ondas sonoras ou de pura magia? 
São as cordas de Teorias Físicas não alcançadas? 
Dunas no deserto incerto...
Pequenos solitões que nos refrescam!!!
Simplesmente...
Ondas!!!
Ondas que vem...ondas que vão
Ondas que passam... rente ao chão
Lágrimas que já se perderam para sempre
Sorriso perdido... Alegria ausente
Ondas que trazem toda a dor
Ondas presentes em momentos de amor
Testemunhas dos romances desfeitos
Das juras de amor e olhares aceites
Ondas que não retornam jamais
Partem para sempre, sem rumo, aliás,
Rompem os ventos sem violência
E chegam aos pés em completa inocência
Ondas que matam e ressuscitam
Hipnotizam a mente e intensificam
Agonia da tristeza que não vai embora
No contemplar da beleza no véu da aurora
Ondas que prezam o dom de uma vida
Que nasce e que morre e não deixa ferida
Ondas que apagam o nome na areia
Neutraliza a paixão e ao mesmo tempo incendeia
Ondas belas e serenas em fim
Majestade dos mares do infinito sem fim
Ondas que durarão a eternidade
No eterno sorriso... No mar da saudade
Na pauta de uma Vida!!!


p.s. Carpe Diem